domingo, 18 de maio de 2025

VITELAS HUMANAS_Tony Antunes

O ESTADO DE ISRAEL,
GENOCIDA DO SÉCULO XXI

Durante a Segunda Guerra Mundial ocorreram as atrocidades dos campos de concentração promovidas pela Alemanha nazista contra milhões de judeus e outras etnias.

Após a criação do estado sionista de Israel, o povo palestino se tornou o alvo, sendo Gaza, o território onde se promove o campo de concentração atual. Os palestinos que lá vivem são submetidos a situações degradantes de trabalho, fome e dignidade. Antes desse massacre, ao abrir dos portões separatistas, saiam palestinos todos os dias aos milhares em direção a Israel para trabalharem e ganhar salários até seis vezes menores que o da população local, e voltam ao fim do dia para Gaza para permanecerem sob portões fechados, ou seja, um verdadeiro campo de concentração em pleno século XXI.

Não há dúvidas de que Gaza hoje é o laboratório do genocídio moderno, não apenas por estar sendo televisionado para todo o planeta, mas também por Gaza ter se tornado o maior e mais longevo campo de concentração da história, algo que deveria despertar mais a indignação de todos que veem o genocídio acontecer sistematicamente.

Israel, com suas aspirações sionistas e expansionistas sobre os territórios e países árabes, começa por confinar os palestinos em Gaza (sem que estes tenham cometido algum crime inscrito sob qualquer código penal), para posteriormente, acabar sendo vítimas de um verdadeiro extermínio praticado pelo terrorismo de Estado de Israel.


ABAIXO AO SIONISMO PRATICADO PELO ESTADO CRIMINOSO DE ISRAEL!!!


Indignado e assustado com essa prática criminosa e Neonazifascista do Estado de Israel, assim escrevi:




quarta-feira, 12 de março de 2025

A ESTRANHEZA POÉTICA DE TONY ANTUNES_Admmauro Gommes

 

A ESTRANHEZA POÉTICA 

DE TONY ANTUNES


Um dos fortes pilares que sustentam a inovação poética é a aparição repentina do espanto. Este elemento surpreende o leitor e até mesmo quem elabora o poema. Firma-se como bate-estaca indispensável na edificação do verso. Poesia que não causa estranheza é choupana fincada na areia e não resiste à ventania de uma crítica literária que seja a mais simplista possível.

Sofisticado é o verso de Tony Antunes. Verdadeira imersão no terreno das letras provocativas. Se considerarmos cada poema como um mundo novo, novíssima é a criação desse poeta que jamais repete uma fibra semântica. Por isso, supera a si mesmo em toda estrofe. É um criador de neologismos rebuscados e invencionices linguísticas. Espantoso. Esta é a palavra que define tal poeta.

Assim, uma neblina intencional encobre a clareza do quase (des)dito, obscuro pensar que atravessa a motivação criadora. Enquanto isso, as rimas internas (ocos-esgotos; abençoado-abismado...) suavizam as vigas de concreto que se formam no alinhamento de vocábulos incomuns:


Arde no peito de ocos cérebros

os esgotos solitários das bobagens

um caos abençoado abismado espero

no espaço trapézico de titânio.


Portanto, eis a advertência: Prepare-se para o confronto declarado no verso de Antunes: “o éter e a ética supuram insanos.”


Boa (e estranha) leitura!


Admmauro Gommes

Professor de Teoria Literária

sábado, 22 de fevereiro de 2025

MORTE SÓBRIA_Tony Antunes

À MORTE SÓBRIA!


Nas madrugadas de insônias mórbidas percebo como é esterquilínio o espectro que me atordoa, vazeia-me da alma em molambos labiais um gosto sacrossanto de sabão e de sal. Mergulhadíssimamente no afogamento da agonia, escrevo sobriamente uma ode à Morte Sóbria!




sexta-feira, 29 de novembro de 2024

OVARIANO (Tony Antunes)

 OVARIANO

Tony Antunes

A poesia absoluta devora o quadradismo da obtusidade vã, oferece sugestões mil, mas a cegueira, sem eira nem beira, não enxerga um quilo pendurado na ventanas etéreas.

Como um ovarino ávulo de vácuo, sedento por sentido, a partir do significante, a Poética Absoluta segue seu rumo sem espanto, tranquila e autônoma em flúvias de concreto, mármore e pétala.

 



quarta-feira, 6 de novembro de 2024

FANHICE DA FALSIDADE (Tony Antunes)

PESSOAL, NA MORAL!


A poética da Poesia Absoluta tem nos insuflado o germe da excitação imaginária e da criatividade rumo a um mergulho interior.


Cada situação cotidiana é um mote para a criação literária, para as invencionices neologísticas de novas palavras. Isso é o poder da poesia associada às tendências do chamamos de Período Contemporâneo.


Nessa linha Pensamento Contemporâneo, trago para a reflexão dos leitores deste Blog, o poema FANHICE DA FALSIDADE.


Leia-o, comente-o e compartilhe da melhor forma possível em sua Redes Sociais.




sábado, 21 de setembro de 2024

À CAMINHO DA ESCOLA (Tony Antunes)

 


À CAMINHO DA ESCOLA

Tony Antunes


Amanheceu. Primeiro dia de aula. Acordo meio aturdido pelo espanto gritante do celular. São seis horas da manhã. Num salto, roboticamente, sigo direto para o banheiro. O calção me cai pelas pernas como se já sabendo da minha rotina. Um bom e delicioso banho de chuveiro bem gelado, gelado para o despertar deste corpo ainda meio que sonolento. Ele dá pulos ante o gelado da água a escorregar pelas dobrinhas sexys e salientes em mim, que se moldam em meu abdômen pelas circunstâncias da falta de exercícios físicos.

O café da manhã abandonara-me há tempos, aliás, já não há mais tempo para isso. No máximo uma xícara de chá, e olhe lá! A falta desse tempo se dá pela minha lentidão. Sou lento mesmo no dia a dia vespertino da minha vida. Mas ainda assim assim não desisto. Sigo esbagaçado, mas ainda assim não entrego os pontos.

Dirijo-me ao pátio da Sulanca para pegar o arrego do transporte escolar. Vejo degoladas almas zumbíticas que se dirigem bestialmente, zonzatontas aos assentos tantos empoeirados dos ônibus sucateados. O barulho ensurdecedor do motor soma-se aos gritos de alguns despertos, mas não espertos, ditos alunos. A cara de alguns com os olhos ainda remelados pelas noites mal dormidas, pouco aproveitadas, por terem se entregado às bestialidades imbecilizantes dos Tik-toks, Kwais, Instagrans e certos grupos de Whatsapps. O desperdício de tempo a embriagar-se de besteiróis é o termo vigente de uma vazia juventude da Geração Z (de zero) que se emburrece a cada navegação nas ondas da Internet.

O ônibus se põe em movimento. As conversas recheadas de pornofonias são as marcas dos vocabulários afins, a fim de libertinagens adolescentes regadas pelos arreganhamentos de bundas e pernas ao som das ditas “artistas contemporâneas” - Anita, Pablo Vittar e Ludimila. A baixaria rola solta. As desconexões de concordâncias nominais e verbais nos saltam aos ouvidos num trágico prenúncio de um futuro conversacional pobre, perdido e repugnante.

Chegamos à escola. Pela porta do ônibus, escorrem um a um os ditos alunos a cotovelarem-se numa cena digna em que as porteiras de um curral se abrem para receberem uma manada. À porta da escola, uma professora com o sorriso de orelha a orelha, cheio de motivação a gritar palavras de carinho, amor e acolhimento:

Boooommmm diaaaaa, povo lindo do senhorrrrr! Sejam bem-vindos a nossa escolaaaaa!

E eu… bom...! De minha parte enfrentarei mais um ano na tentativa de dar aos jovens ditos cujos o que de mais valioso se pode oferecer nos dias de hoje: consciência, conhecimento útil e dignidade humana. Afinal, sou um professor, né? Não desisto nunca!


Palmares, 7 de fevereiro de 2024


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