quinta-feira, 18 de agosto de 2022

O DEUS DE BARUCH SPINOZA_Tony Antunes

 O DEUS DE BARUCH SPINOZA

 

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: - "Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens".

 Curioso que sou, busquei saber desse “tal texto”. E... pessoal... na moral, estou encantado porque li nestas linhas tudo o que penso acerca do que seja Deus, quer dizer... essa Essência que se manifesta em todos os seres vivos e na beleza de toda a natureza, nos astros, planetas, Galáxias e no Cosmo. Esse nome - “Deus”, e nada do que  tenhamos como representação dessa força Vital, não chega nem perto do que venha a ser, verdadeiramente, esse Fenômeno que chamo de Vida. Vamos ao texto.


 Estas palavras são de Spinoza, filósofo holandês que viveu em pleno sèc. XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus Falando com você".

 “Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.

Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...

Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Para de crer em mim, crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Para de complicar as coisas e de repetir como um papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti!”

 

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Paz Profunda a todos!

O CORTE (Tony Antunes)


 A Poética Absoluta na crista da onda encefálica, ao destrave lerdo proposital e à destruição da 
letargia coletiva!

O CORTE (Tony Antunes)



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