Vital Corrêa de Araújo
METÁFORAS
PARA UMA TRANSA ABSOLUTA (VCA)TIVA (Crônica)
Tony
Antunes
Os
dedos retos vitalinos em riste escrevem tortos por linhas certas.
Levados pela caneta, amassam o verbo, modelam as sílabas
espirituapoentando as palavras.
Os
significados secos ciscam, mas as consoantes unidas às vogais pedem
goles de sentimentos. Todavia, o poeta tem a alma árida.
O
orvalho, agora não líquido, derrama-se nos versos incadenciados,
sem métrica e sem rima: livre.
No
calor de sua pineal cozinha seus poemas, seus temas e tramas. Transa
com as metáforas, elipsa o eclipse no estalo mediúnico.
Num
plus mental liquidifica-se solidamente nos braços das laudas de
langareies azuis. Em seguida, placidamente, goza sem nenhum pudor nos
rascunhos da Poesia Absoluta, para depois digitá-la e mostrar ao
mundo a sua façanha.
Palmares,
08/09/2017
Gosto da afoiteza da P.A. Parabéns!
ResponderExcluirMuitíssimo obrigado por teu comentário!
ResponderExcluirSe puder, compartilhe o link!
Feito
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