Pessoal,
na moral!
A vida, vez por outra, nos surpreende com
alumbramentos holísticos que nos impulsionam ao passado, para entendermos o
presente e nos projetarmos para o futuro, como forma de mantermos as nossas esperanças
por dias melhores.
Nessa perspectiva holística, uma das dádivas que temos
é a possibilidade de ampliarmos os nossos conceitos em relação às coisas da
vida. Seja de um amor, da própria natureza ou mesmo de uma amizade antiga ou
recente. Todavia, as amizades mais antigas são, ao meu ver, um bálsamo para a
nossa alma, haja vista que, vez por outra, nos deixa absortos em pensamentos de
outrora, que voltam às nossas mentes de maneira mágica, extraordinária e
“alumbramentadas” de felicidade. E o melhor, num sabado (sem acento mesmo) dia!
Tais afirmativas se comprovam quando acontecem certos
reencontros. Como é lindo esta dádiva, a do reencontro! Como é prazeroso ver,
sentir e perceber que alguém continua na senda do aprendizado, mesmo tendo
ensinado muito, por saber um bocado da vida. Isto sem perceber que ensinou. É o
que eu chamo de humildade. Embora os humildes nem saibam que o são, ou nem se
achem como tal. De modo que o que vale mesmo é o que ficou de aprendizado, seja
de bom ou seja de ruim, o importante é aprendemos sempre uns com os outros e nos
amarmos, como deveria ser sempre com toda a raça humana: “Amar e passar
adiante. Mas, deixando sempre um pouco de si e levando sempre um pouco do
outro”. (Parafraseando Saint-Exupéry)
Nesta circunstância, trago comigo (no meu matulão) não
um pouco, mas um montão de coisas que aprendi com um cara que sempre tive a
maior admiração, pela capacidade de ensinar, mesmo sem perceber. De agregar
valores humanos que despertaram mim um pouco do que sou como um ser inquieto,
interrogativo e extremamente insatisfeito. Sempre um ressacado de noites não
muito bem dormidas, entretanto, um otimista. Sempre caminhando rumo ao
“infinito e além!”
O “cara”, ao qual refiro-me, é de uma simplicidade
magnética e singular. Radialista, dramaturgo, teatrólogo, blogueiro, poeta e
prosador de primeira grandeza, além, claro de ... amigo. Amigo dos “bão
mermo!”. Luiz Alberto Machado ou, simplesmente: Nito.
- Que prazer em revê-lo, encontra-lo e poder te dar
aquele abraço!
Alquimicamente estamos mais jovens no tempo, por
sermos a personificação do chrono-cósmico, configurado em nossa história
vidarina e molecular de energia viva, que sempre cumpre seu curso (apesar do
rapadúrico caos) e passa.
Estamos e somos London London lindos aprendizes da
vida. Compartilhamos da mesma cartilha de gratidão e amor pelo ato de sempre -
aprender!
Muito obrigado, Nito!