terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A POSSIBILIDADE DO REENCONTRO NUM SABADO DIA: OU NOITE QUALQUER (Tony Antunes)




A POSSIBILIDADE DO REENCONTRO NUM SABADO DIA: OU NOITE QUALQUER

Pessoal, na moral!

 A vida, vez por outra, nos surpreende com alumbramentos holísticos que nos impulsionam ao passado, para entendermos o presente e nos projetarmos para o futuro, como forma de mantermos as nossas esperanças por dias melhores.

Nessa perspectiva holística, uma das dádivas que temos é a possibilidade de ampliarmos os nossos conceitos em relação às coisas da vida. Seja de um amor, da própria natureza ou mesmo de uma amizade antiga ou recente. Todavia, as amizades mais antigas são, ao meu ver, um bálsamo para a nossa alma, haja vista que, vez por outra, nos deixa absortos em pensamentos de outrora, que voltam às nossas mentes de maneira mágica, extraordinária e “alumbramentadas” de felicidade. E o melhor, num sabado (sem acento mesmo) dia!

Tais afirmativas se comprovam quando acontecem certos reencontros. Como é lindo esta dádiva, a do reencontro! Como é prazeroso ver, sentir e perceber que alguém continua na senda do aprendizado, mesmo tendo ensinado muito, por saber um bocado da vida. Isto sem perceber que ensinou. É o que eu chamo de humildade. Embora os humildes nem saibam que o são, ou nem se achem como tal. De modo que o que vale mesmo é o que ficou de aprendizado, seja de bom ou seja de ruim, o importante é aprendemos sempre uns com os outros e nos amarmos, como deveria ser sempre com toda a raça humana: “Amar e passar adiante. Mas, deixando sempre um pouco de si e levando sempre um pouco do outro”. (Parafraseando Saint-Exupéry)

Nesta circunstância, trago comigo (no meu matulão) não um pouco, mas um montão de coisas que aprendi com um cara que sempre tive a maior admiração, pela capacidade de ensinar, mesmo sem perceber. De agregar valores humanos que despertaram mim um pouco do que sou como um ser inquieto, interrogativo e extremamente insatisfeito. Sempre um ressacado de noites não muito bem dormidas, entretanto, um otimista. Sempre caminhando rumo ao “infinito e além!”

O “cara”, ao qual refiro-me, é de uma simplicidade magnética e singular. Radialista, dramaturgo, teatrólogo, blogueiro, poeta e prosador de primeira grandeza, além, claro de ... amigo. Amigo dos “bão mermo!”. Luiz Alberto Machado ou, simplesmente: Nito.

- Que prazer em revê-lo, encontra-lo e poder te dar aquele abraço!

Alquimicamente estamos mais jovens no tempo, por sermos a personificação do chrono-cósmico, configurado em nossa história vidarina e molecular de energia viva, que sempre cumpre seu curso (apesar do rapadúrico caos) e passa.

Estamos e somos London London lindos aprendizes da vida. Compartilhamos da mesma cartilha de gratidão e amor pelo ato de sempre - aprender!

Muito obrigado, Nito!
Obrigado pelos ensinamentos!

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