quinta-feira, 11 de abril de 2019

PROVARÍNEOS DE FULGORES (Tony Antunes)

O assombro mágico da Literatura de gente grande tomou conta de mim, quando tive o privilégio de conhecer Vital Corrêa Araújo. Esse que chamo de reencontro, haja vista que sou reencarnacionista, me fez, pelo menos na minha ótica e na de uns mais chegados meus (conhecedores dos paranauês da arte de poetar livremente), dar um salto quântico em relação às minhas composições poéticas. Tanto que abdiquei, rasguei e queimei, mesmo, os mais de oitocentos poemas escritos por mim, há alguns anos. 
Endoideci! Todavia, um endoidamento maluco, alárico, anasognóstico, flebulárico, clepcídrico e extremamente sismizificado de estranhamento à luz da leiguitude! 
Poesia Absoluta tomou conta da minha mente. Resultado - não consigo mais escrever poemas mesmissimamente mesmíssimos, dizentes, esgotáveis (de esgoto e de finitude, mesmo).
"Gracias a la vida que me ha dado tanto,
sobre todo, la Poesía Absoluta Vitalina!"

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