MEU NORO NÁTIGO
Tony Antunes
Em lampiões opacos de
cambrielagens
os pirilampos enfogueirados
fogam
flumagens de vórtices e de
hidras
ante as granagens da vida a
cessarem-se.
Antigos e góticos gasgam o
inverossímil
versos paróxicos cibilam
células
o ícto trágico emuderecera-se.
As dédulas dísticas destoam do
ato
brailantes traçam suas penas
vis.
O noro nátigo tremula de frio
os ais dos azares zoam, tombam
nos prismas análogos,
logosóficos
dispensam os ventos do Norte
a tempestade suaviza a brisa
o eco e o oco.
RESPEITE-SE OS DIREITOS AUTORAIS:
LEI Nº 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
Palmares, 21/06/2020