A
ÁGUA E O REGÁTOMO
Tony
Antunes
Liquidantes
de outrora matinal
os
rios das nossas lágrimas
nadam
as amadas sedamantes
vestidas
de mínimo regato – nuas.
Orfariando
corações de alumínio
enferrujando
ventríloquos de prata
no
ouro opaco de saudade
a
morte ri laminamente lânguida.
Lambendo
as válvulas das ternuras
em
pecados de cabrestos esporados
a
súplica pede ajuda da tortura
porfilárica
petulante e cesarina.
Ásperas
flúbulas cinosadas
aos
opacos lapsos de virilhas
fervem-lhe
a morrer de tanta vida
afogada
no regátomo do rio.
RESPEITE-SE
OS DIREITOS AUTORAIS:
LEI
Nº 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
São
José da Coroa Grande, 9 de junho de 2020
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