OVARIANO
Tony Antunes
A poesia absoluta devora o quadradismo da obtusidade vã, oferece sugestões mil, mas a cegueira, sem eira nem beira, não enxerga um quilo pendurado na ventanas etéreas.
Como um ovarino ávulo de vácuo, sedento por sentido, a partir do significante, a Poética Absoluta segue seu rumo sem espanto, tranquila e autônoma em flúvias de concreto, mármore e pétala.
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